quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A alimentação na Grécia Clássica

Os gregos da época clássica tinha convicções muito fortes acerca da saúde. Consideravam que a chave para uma vida longa e saudável passava pela interligação entre a saúde do corpo e a saúde do espírito: "uma mente sã num corpo são".
Hipocrates de Cós, considerado o pai da medicina, escreveu no século V a.c. vários textos que já faziam a ligação entre a qualidade da alimentação e a promoção da saúde.
Por norma, os gregos comiam três refeições por dia:

1.O pequeno almoço, que era tomado logo ao nascer do dia e se compunha habitualmente de pão molhado numa taça de vinho misturado com água.
2.O almoço, que consisita em mais pão com vinho, azeitonas, figos, queijo e peixe seco.
3.O jantar, tomado ao pôr do sol, era a principal refeição do dia. Comiam vegetais, fruta, peixe e bolos de mel.
A carne era, por norma, cara e por isso não estava ao alcance de todos. Os animais eram quase exclusivamente criados para serem dados em oferenda aos Deuses.
Vacas e porcos eram sacrificados e só no rescaldo dos rituais é que os despojos eram distribuídos pela população que assistia.
Os gregos bebiam essencialmente água e vinho aguado. Beber vinho simples ou leite era considerado um costume bárbaro.
O leite (de vaca, de cabra e de ovelha) destinava-se, na sua maioria, ao fabrico de queijo.
As refeições eram comidas sem talheres, apenas com o auxílio de nacos de pão para sorver caldos.
Os restos de pão eram atirados aos cães ou utilizados na alimentação dos escravos.
Os homens juntavam-se habitualmente em jantares (symposiums) onde não era permitida a entrada de mulheres e onde se comia e bebia em honra dos Deuses.
Os symposiums eram abrilhantados por espectáculos de música e dança levados a cabo por mulheres e rapazes.

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